segunda-feira, 22 de junho de 2009

Análise da vida

A vida é uma longa busca pela felicidade - não desmedida pelo saciar do ego e superego; nela precisa-se empreender com muita paciência acima de tudo. Deparamo-nos e depararemos com todo o tipo de dificuldades, e a possibilidade de não se estar preparado para enfrentá-las está longe de ser um ponto fora desse círculo. Mas o equilíbrio saudável reverte muitas questões para uma solução plausível de acordo com a realidade e com os princípios éticos, morais e meritocratas. Contar até três, colocar-se na posição do próximo são atitudes simples, mas que podem resolver muitos problemas e evitar situações desagradáveis.
O planejamento e as direções que são tomadas na vida também compõem tal problemática. Dentro das diferentes personalidades deve-se sempre fazer uma análise do passado, presente e futuro, e isso pode evitar a repetição de erros.
Não existem jogos totalmente ganhos e a busca e aplicação de tais princípios trata-se de uma escolha de vida, não há idade nem hora certa para se começar, apenas a consciência da necessidade de se fazer escolhas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Calada de Dedicação



Na calada da madrugada,
As estrelas brilham mais,
Na calada calam-se as pessoas,
Em seus sonos, sonhos, pesados e leves, com e sem dor,

Elas calam, certas vezes de amor.

Sim, elas calam, e os vira-latas,
Viram latas: barulho,
Barulho na calada,
Calada da madrugada!
Sim, e em calada de lua cheia as estrelas parecem brilhar menos,
Mas quem há de se importar com estrelas em noite de lua cheia?!

A lua com seu brilho ofuscante me cega: você chegando!
Sim! Minha vida mudando!
Sim! Eu estava sonhando!
Sonhando com você chegando!
Com seu brilho ofuscando!
Era você me cegando!
Cegando-me com seus olhos verdes me fitando!
Fitando-me profundamente!
É que der repente!
Sinto-me cadente!
Como uma estrela cadente!
Aí passo belo, furtivo, impulsivo!

Tudo isso em apenas um instante!
Que sim! Foi o bastante!
Pra toda vida importante!
Saber que seus olhos verdes ofuscantes!
Fazem-me ressonante!
Ressonante em um instante!
Assim importante, na calada,
Calada da madrugada,
Você fica calada,
Com todo esse barulho da cachorrada.
Na calada, calada da madrugada,
Seus olhos verdes ofuscantes,
Puseram-me entonante!
Como uma estrela brilhante,
Passei e passeei tranquilamente pelo céu,
Seu céu noturno brilhante ofuscante!

Poema de Liberdade


Tem algo querendo que querer,
Mas se penso para escrever,
Tudo pode se perder!

Indo e vindo,
Caindo e ...,
Porque se vou falando!
Ah! Se vou, pois se não de errante for!
Seria como andar sem direção, sem amor!
E os ventos não soprariam ao meu favor!

Mas por fim prefiro deixar por estar!
Quando e se estiver pronta p/ me amar!
Mas saiba meu bem, que para sempre não se pode esperar!

Porque se não for que não sejas,
Já que estejas por estar, sei que não estás!

Por isso esteja sempre livre como sempre,
Para mim, foi e espero, sempre serás!

Busca


Preciso de palavras que confortem meu coração,
Preciso de extremos que me mostrem a razão,
Preciso de sentimentos que me encham de amor,
E de vida que me encha de sabor!

Preciso de extremos que me mostrem a direção,
E de música ao meu coração,
De livros que me dêem sabedoria,
E de você para me dar alegria!

Preciso de loucuras para enxergar a calmaria,
De fúrias que me levem para fora dessa ventania,
E de beijos que me ponham livre a voar!

Preciso de você nos meus dias,
Venceremos juntos todas as dificuldades,
Para mostrar toda a verdade!

Reverteria Insana


Eu construo e destruo,
Faço e desfaço,
Procurando espaço.
Aos avessos,
Começo pela chegada,
Numa grande roubada!
É preciso um pouco de tristeza,
Pra outro tanto de alegria!
Ah! Quem me dera um dia!
Morrer de alegria!

Reminescências


Músicas antigas me trazem os sentimentos de algo que não vivi de uma forma quase nostálgica / É quase um recordar que não viver / Mas ainda sim um viver! / Estaria no caminho errado ao sentir isso? / Não sei, mas é como buscar pelo passado que não vivi ao presente que deveria viver / É como uma fuga em que não se olha p/ trás, mas em direção ao passado: ao passado que não vi e tão pouco vivi / Estaria no caminho errado ao sentir isso? / Não sei, mas poetas sempre existirão e eles continuam a escrever, escrever coisas do presente, e eu continuo a olhar ao passado! / É como que de repente, num passe de mágica, aquele brinquedo que era seu tesouro na infância estivesse novamente em suas mãos: ah! Eu não sei de nada! / Só sei que choraria de nostalgia! Veria todas as cores que vi e vivi! Sim! Recordar é viver!